Portais para outros mundos
Reflexões insólitas, Dicas legais e Novidades sobre meu próximo lançamento
Olá, leitor! Seja bem-vindo a mais uma edição da Caderneta News. Para a conversa de hoje, vamos precisar de um coelho, pó de pirlimpimpim, um guarda-roupa e certa dose de imaginação.
Seja no País das Maravilhas com Alice, ou quem sabe na Terra do Nunca com Peter Pan. Dorothy nos leva até Oz numa casa voadora, Lúcia até Nárnia num guarda-roupa. Chihiro chega ao mundo dos espíritos e vive aventuras que vão mudar sua vida para sempre. Todas essas histórias têm algo em comum.
Jovens atravessando portais e adentrando mundos diferentes, onde vivenciam desafios e enfrentam perigos em jornadas de amadurecimento.
Sou apaixonada por esse tipo de histórias, com portais para mundos mágicos. Sempre gostei, desde criança, a adolescência inteira e até hoje, já adulta.
Cada travessia é também um portal para dentro de si. Lutar contra monstros e vilões é também uma forma de enfrentar seus próprios medos e demônios pessoais.
Caderneta Indica: histórias com portais para outros mundos
Alice no país das maravilhas: escrito por Lewis Carroll, esse clássico da literatura fantástica do século XIX, mudou a minha forma de enxergar o mundo. Desde que li pela primeira vez, aos 11 anos, ou até antes, quando assisti a animação da Disney, de 1951. Sempre me identifiquei muito com a protagonista, Alice, mas principalmente, com a construção de mundo surrealista feita pelo autor. “Nós somos todos loucos aqui” — disse o Gato de Cheshire. E não poderia ser mais verdade. Caetano Veloso concorda: “Eu também sei ser careta. De perto, ninguém é normal” (Vaca Profana, 1986).
As Crônicas de Nárnia: série de livros de fantasia infanto-juvenil, escrita por C.S. Lewis, publicado pela primeira vez em 1950. São sete livros acompanhando a jornada de algumas crianças pela terra de Nárnia. Desde pequena, sou encantada pela ideia de uma criança entrar dentro de um guarda-roupa e acabar indo parar em um mundo completamente mágico. Isso me fascinou quando vi o filme pela primeira vez, em 2005, aos 5 anos. Também quando li o livro pela primeira vez em 2015, na adolescência. E até hoje.
A Viagem de Chihiro: Filme de animação japonês, criado por Hayao Miyazaki, lançado em 2001. Assisti esse ano, e me encantei pelos personagens e pelo mundo paralelo desenvolvido. É uma história de fantasia, e principalmente, de amadurecimento. Encontrei vários pontos em comum com meu próximo livro: a jornada interna da protagonista, os monstros, o mundo diferente.
Projeto Azul (em breve): esse é meu próximo livro de fantasia, com previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano. Projeto Azul conta a história de Celeste, uma adolescente cearense que encontra um portal no meio do Parque do Cocó, em Fortaleza. Ela adentra um novo mundo, repleto de monstros que precisam ser enfrentados. Junta-se à Igraine, uma princesa guerreira destemida; seu irmão, príncipe Derfel, rapaz que parecia saído de um conto de fadas; e Adam, um feiticeiro ladrão, habitante das florestas. Os quatro partem em uma jornada pela Floresta Escabrosa, rumo ao Mundo Infinito, na qual precisam lutar contra os Monstros que encontram no caminho.
Quer saber mais sobre essa história? Entre no grupo de Lista de Interesse, para ficar por dentro de todas as novidades e bastidores até o lançamento. (aqui)
Enquanto o Azul não chega, você pode conhecer meu trabalho literário no livro Medos Rabiscados, disponível em e-book na Amazon - incluso no Kindle Unlimited. (Acesse aqui)
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Nos vemos na próxima Caderneta,
Abraços,
— Sofia
Eu super me identifico! Essas histórias que nos levam para lugares fantásticos a partir de lugares e objetos que fazem parte do nosso cotidiano torna tudo ainda mais incrível, nos permite sonhar, nos permite nos ver em lugares assim também. Ah, ansiosa pelo projeto azul!
Um romance de fantasia partindo de Fortaleza? Eu quero!